UNIMONTES: Deputado Gil Pereira cobra acordo firmado pelo governo estadual em 2016

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UNIMONTES: Deputado Gil Pereira cobra acordo firmado pelo governo estadual em 2016

“Este é o nosso apelo, que o governo do Estado cumpra o acordo de 2016 com a Unimontes, após 4 meses de paralisação à época. Foram totalmente descumpridos entre outros os itens salariais, além da promessa do plano de carreiras para professores e demais servidores. Mola propulsora do desenvolvimento de Montes Claros e do Norte de Minas, é berço dos inúmeros profissionais (médicos, advogados, odontólogos etc) que permanecem na região, atendendo também no Vale do Jequitinhonha e Noroeste”.

A declaração foi dada pelo deputado Gil Pereira nesta terça-feira (06/02/18), logo depois do seu pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa em favor dos funcionários da Universidade, que este ano completará 56 anos de história. “O Bloco de Oposição na ALMG (Verdade e Coerência) apoia as reivindicações e receberá a diretoria da Universidade e do sindicato no dia 20/02/18”, informou o deputado Gil Pereira.

Homologado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 2016, o acordo entre o governo estadual e o sindicato (Associação dos Docentes da Unimontes – Adunimontes), firmado com o objetivo de encerrar a greve dos professores naquele ano, foi totalmente descumprido. Imediatamente após o entendimento, com participação da AGE e Seplag, o governo do Estado deveria ter pago os quinquênios e biênios atrasados. A nomeação de 131 professores aprovados no concurso de 2014 e o provimento de outras 637 vagas, inclusive com a realização de novo concurso, também não foram concretizados. Sequer foi criada nova carreira para os professores, que iniciaram o ano letivo de 2018 em greve.

HISTÓRICO

A Universidade Estadual de Montes Claros mostra destacado histórico de atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços, o que contribuiu decisivamente para consolidar a cidade como polo regional. “Entretanto, os números atuais falam por si. Antes correspondente a 0,65% do total do Estado, a folha de pagamento da Unimontes representa hoje somente 0,40% do montante”, observou o deputado Gil Pereira.

A Unimontes resultou da transformação da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM), de acordo com o artigo 82, parágrafo 3º, do “Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”, da Constituição do Estado de Minas Gerais de 21/09/89. A FUNM, atual Unimontes, foi criada pela Lei Estadual nº 2.615, de 24 de maio de 1962, segundo informou a Assessoria de Comunicação.

Através da Constituição Estadual de 1989, a FUNM foi transformada na Universidade Estadual de Montes Claros, por meio do Decreto Estadual nº 30.971, de 09/03/1990. Sua efetiva integração como ente público (autarquia) ocorreu, no entanto, a partir de 01/08/1990, quando os servidores da extinta FUNM passaram a ser incorporados ao quadro pessoal do Estado. O primeiro estatuto foi aprovado através do Decreto Estadual nº 31.840, de 24/09/1990.

A Unimontes atua, prioritariamente, numa vasta região que abrange atualmente área superior a 196 mil km², correspondente a cerca de 40% da área total do Estado, incluindo as regiões Norte e Noroeste de Minas, além dos Vales do Jequitinhonha, do Mucuri e do Urucuia. De acordo com o site da instituição, alcança 342 municípios e atende potencialmente população que ultrapassa 2 milhões de habitantes.

É referência na produção do conhecimento nas áreas de saúde, educação, ciências sociais aplicadas, ciências humanas e ciências exatas e tecnológicas, no campus-sede de Montes Claros, assim como nos campi de Almenara, Bocaiuva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Paracatu/Unaí, Pirapora, Salinas e São Francisco, além dos núcleos avançados de Joaíma e Pompéu. Conforme estimativa própria, cerca de 80% dos graduados permanecem na região após concluírem sua formação.

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