Gil Pereira (PP) luta para reduzir custo da energia na indústria de ferroligas e agricultura irrigada

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Gil Pereira (PP) luta para reduzir custo da energia na indústria de ferroligas e agricultura irrigada

A inclusão de emendas na Medida Provisória 677, editada pelo governo federal e que reduz o custo da energia elétrica para empresas do Nordeste brasileiro, constitui alternativa para beneficiar tanto os irrigantes da área mineira da Sudene, quanto a indústria de ferroligas e silício metálico instalada na região e em outras partes do Estado. São emendas distintas que estão sob debate.

Essa opção foi defendida em Brasília no último dia 25/06/15 pelo deputado Gil Pereira (PP), durante visitas da Comissão de Minas e Energia da ALMG, por ele presidida, à Aneel, à Codevasf, ao Ministério de Minas e Energia, além de encontro com o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que apresentou emenda para que também a área mineira da Sudene receba recursos do Fundo de Energia do Nordeste (FEN).

A indústria de ferroligas instalada no Estado amarga inédita crise econômica e operacional. Em dezembro de 2014 venceram os contratos de fornecimento de energia das chamadas eletrointensivas (alto consumo) com a Cemig. Diante do alto custo do megawatt-hora por causa da crise hídrica, não houve acordo para renovação dos contratos: os valores saltaram de R$ 70,00 o MWh para R$ 450,00 o MWh.

A produção teve redução de 80%. Dos 66 fornos mineiros, 53 estão parados. Somente em Pirapora e Várzea da Palma, as cinco empresas do setor demitiram 1,7 mil empregados. No último dia 1º/07/15, a BR-365 foi paralisada por protesto de trabalhadores, empresários e poderes públicos.

“Com a MP houve novo revés para Minas e precisamos restabelecer o equilíbrio de mercado em relação à indústria do Nordeste, onde a energia é negociada a R$ 150,00 o MWh. É preciso estender o benefício pelo menos aos 168 municípios da área mineira da Sudene, conforme emenda apresentada pelo senador Antonio Anastasia”, ponderou o deputado Gil Pereira, citando a argumentação do senador tucano: “Esses municípios já foram equiparados por Lei aos da Região Nordeste. Não há justificativa para tratamento desigual”.

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