Dep. Gil Pereira cobra investimentos na rede da Cemig e celeridade nas conexões de energia solar

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Dep. Gil Pereira cobra investimentos na rede da Cemig e celeridade nas conexões de energia solar

ASSEMBLEIA FISCALIZA / DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Solicitação ao secretário-adjunto Fernando Passalio (SEDE/MG) tem o objetivo de viabilizar a continuidade do excelente ciclo econômico do setor no Norte de Minas

Em reunião conjunta do Assembleia Fiscaliza, nesta segunda-feira (30/11/20), os parlamentares sabatinaram o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, que fez apresentação das ações da pasta e foi cobrado acerca de MAIOR APOIO A INVESTIMENTOS EM FONTES DE ENERGIA LIMPA. TAMBÉM FOI QUESTIONADO A RESPEITO DO PAPEL DA CEMIG NO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO, COM PONDERAÇÕES SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DA ESTATAL, COMO PRETENDE O GOVERNO, NO ÚLTIMO DIA DESSAS REUNIÕES.

Além da Comissão de Minas e Energia, participaram as de Assuntos Municipais e regionalização, de Educação, Ciência e Tecnologia, de Desenvolvimento Econômico e, ainda, a Comissão das Energias Renováveis e dos Recursos Hídricos, presidida pelo deputado Gil Pereira.

“MINAS LIDERA EM GERAÇÃO SOLAR DISTRIBUÍDA NO PAÍS, AUMENTANDO 97,8% SUA CAPACIDADE DESDE JANEIRO (790,7 MW), COM APORTES DE R$ 3,89 BILHÕES, GRAÇAS À MINHA LEI DE ISENÇÃO DO ICMS ATÉ 5 MW. NA GERAÇÃO CENTRALIZADA (GRANDES USINAS), TAMBÉM SAÍMOS NA FRENTE E TEMOS MAIS DE R$ 20 BILHÕES JÁ APROVADOS”, INFORMOU GIL PEREIRA.

Para completar: “Porém, a Cemig não tem dado vazão à demanda por conexões à sua rede, provocando atrasos de projetos e prejuízos, especialmente no Norte de Minas. Por isso, solicitei ao secretário-adjunto Fernando Passalio (SEDE-MG), além de celeridade, ampliação dos investimentos, inclusive via Parcerias Público-Privadas (PPPs), na transmissão e distribuição de energia, para que esse ciclo econômico continue: mais empregos, renda e preservação do meio ambiente”, declarou Gil Pereira.

PREJUÍZO

O Norte de Minas, advertiu ele, vem sendo prejudicado mais uma vez, com dezenas de plantas fotovoltaicas paradas, algumas há vários meses. “Como sabemos, a privatização da Cemig, pretendida pelo governo estadual, é um processo demorado. Então, que se pense em um modelo de gestão alternativo, ou numa parceria público privada (PPP). Muitas empresas querem investir no Estado”, argumentou Gil Pereira.

O parlamentar citou, por outro lado, exemplos de outros tipos de empresas que também enfrentam problemas de ligação à rede e fornecimento de energia elétrica para suas atividades, no Norte de Minas: “Em Bocaiuva, a empresa Saga já gera 500 empregos diretos e deverá abrir mais 200 vagas, mas aguarda a energia necessária. Em Januária, há seis meses uma indústria têxtil está pronta, mas também espera pela ligação à rede elétrica”, explicou o parlamentar.

Ao enaltecer o trabalho do deputado Gil Pereira com a energia solar fotovoltaica e outras fontes renováveis, o secretário Fernando Passalio respondeu aos questionamentos, argumentando que o ESTADO, COMO ACIONISTA MAJORITÁRIO DA CEMIG, NÃO POSSUI RECURSOS PARA INVESTIR NA AMPLIAÇÃO DA EMPRESA: “O CAMINHO PARA ISSO ACONTECER É UMA PRIVATIZAÇÃO BEM-FEITA. CERCA DE R$ 21 BILHÕES SERIAM NECESSÁRIOS PARA COBERTURA DE TODO O ESTADO EM TERMOS DE DISPONIBILIDADE DE ENERGIA. ENTRETANTO, TEMOS APENAS R$ 6 BILHÕES NESTE CICLO TARIFÁRIO”, AFIRMOU O SECRETÁRIO DE ESTADO.

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