Dos 12 países da América do Sul, o Brasil apresenta o terceiro maior percentual de fontes renováveis na matriz energética, de 41% do total. Os dados constam no boletim “Energia na América do Sul – ano base 2015”, divulgado anualmente pela Secretária de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME). De acordo com o estudo, o primeiro lugar é ocupado pelo Paraguai (67%), seguido pelo Uruguai (54%).
“No Acordo sobre Mudanças Climáticas fechado na Cop 21, em Paris, o Brasil comprometeu-se a reduzir a emissão de gases poluentes em 43%, até 2030. Para isso, garantiu, na geração de eletricidade, a participação de 66% de fonte hídrica, 23% de fontes renováveis eólica, solar e biomassa, 16% de etanol carburante e demais fontes derivadas da cana-de-açúcar, além do aumento de cerca De 10% na eficiência energética”, destaca o deputado Gil Pereira (PP), que preside a Comissão de Minas e Energia da ALMG.
“Para inserir o Estado como referência na produção de energia limpa, em 2013, o então vice-governador Alberto Pinto Coelho lançou o Programa Mineiro de Energias Renováveis – Energias de Minas, desdobramento dos atlas Eólico e Solarimétrico desenvolvidos no governo de Antonio Anastasia. O Energias de Minas tem como grande destaque benefícios fiscais para empreendimentos do setor em nosso estado, já que entre os grandes entraves para a geração de energia limpa estão os custos da produção e investimentos em tecnologias”, informou o deputado Gil Pereira.
Em 2015 foi sancionada a lei 21.713, de sua autoria, que beneficia empresas interessadas em gerar energia solar no Estado de Minas Gerais, estendendo incentivos fiscais para o período de 20 anos.
GERAÇÃO ELÉTRICA
O Brasil também se destaca na matriz de geração elétrica, ficando com 50,2% da geração total da região, no mesmo ano. Na sequência vêm a Argentina, com 12,5%, e a Venezuela, com 11%. Sete países da América do Sul apresentam mais de 50% de participação da geração hidráulica na matriz elétrica: Paraguai, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Brasil, Suriname e Equador. No mundo, o indicador é de apenas 17,3%.
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