516 ANOS: Sinal de alerta na data da descoberta do São Francisco

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516 ANOS: Sinal de alerta na data da descoberta do São Francisco

Apesar das homenagens alusivas ao aniversário da descoberta do Rio São Francisco, nesta quarta-feira (04/10/17), a data também foi marcada por denúncias e apreensão quanto à degradação ambiental que atinge toda a bacia hidrográfica (505 municípios). A redução da vazão e da qualidade das suas águas afeta diretamente a vida e a economia das cidades e populações ribeirinhas, da nascente na Serra da Canastra (MG) à foz no Oceano Atlântico, entre os estados de Alagoas e Sergipe (cerca de 2,7 mil quilômetros).

“Desde 1995 defendo a revitalização do Rio São Francisco. A transposição é importante, mas o Velho Chico morre sem as obras de restauração exigidas. O consumo de água na bacia hidrográfica cresceu na proporção de 50% a partir de 2000, enquanto que sua disponibilidade foi reduzida à metade no mesmo período”, adverte o deputado Gil Pereira.

“Como responsável por mais de 70% da água da sua bacia hidrográfica, é tecnicamente injustificável que parcela proporcional dos recursos para revitalização do Velho Chico não tenha sido ainda destinada ao nosso Estado, incluindo a sub-bacia do Rio das velhas e o Norte de Minas. São 239 os municípios mineiros integrantes da fértil bacia, que clama pelas ações de restauração exigidas: saneamento básico, adequada disposição de resíduos sólidos, recomposição da mata ciliar, desassoreamento, recuperação e proteção de nascentes e sustentabilidade econômica”, declara o deputado Gil Pereira

Pertencente à Bacia do Rio São Francisco, a Barragem de Jequitaí, no Norte de Minas, garantirá o lançamento de 34 m³/s de água no rio, volume superior ao necessário à transposição: 26 m³/s. O Projeto Jequitaí prevê a construção de dois barramentos, o que possibilitará irrigação de 35 mil hectares em área agrícola e geração de cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos em 12 municípios.

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